Questionar o que nos rodeia é chato, aborrece, doí as vezes até. Sobretudo quando as questões levantadas nos levam à inevitabilidade da escolha. Escolher ser diferente, escolher não estar aqui, escolher hoje para colher amanhã. Mesmo quando há compromissos inadiáveis Eles só existem porque escolhemos te-los, no entanto, são eles que, mais tarde, nos servem de refugio. E o pior é que funcionam na perfeição para os outros e para nos próprios. Ah, somos tão facilmente ludibriados pelas nossas próprias mentiras!
Às vezes pergunto-me porque não somos capazes de utilizar a palavra "querer" mais vezes. O que provoca afinal a nossa aversão a escolha e o nosso amor desalmado, cego e mentiroso pela obrigação?
Ser proativo e corajoso ao ponto de admitir as escolhas que se vão fazendo diariamente e nas coisas mais simples, é algo que esta ao alcance de muito poucos. Porque muito poucos admitem realmente que havia alternativa. Não sabendo, claro, se ela seria melhor ou pior, ela existe. Sempre.
E se escolhêssemos escolher mais vezes, seríamos, tenho a certeza, mais felizes. Assim, pelo menos, poderíamos olhar de frente para os nossos arrependimentos e os nossos fantasmas, porque saberíamos que eles só existem porque os quisemos. E se os quisemos, porque não usá-los a nosso favor?
Ate ja ;)
Nenhum comentário:
Postar um comentário