segunda-feira, 31 de março de 2014

Tu, Inês.

Está quase no fim mais um dia teu. Se soubesses as saudades que eu tenho de te ouvir contar em decrescente, todos dias, nos três meses que antecedem o 31 de Março! E de organizar as surpresas à meia noite, de ver o teu ar feliz sempre que recebias um presente surpreendente. Acho que nunca conheci ninguém que gostasse tanto de fazer anos como tu. Acho não, desculpa. Tenho a certeza que não há ninguém assim.
Este blog está a tornar-se melancólico. Perdoem-me aqueles que ainda perdem meia dúzia de minutos para "me" ler, mas percebo cada vez mais que é a saudade o sentimento que mais me inspira. Paradoxalmente, é também o sentimento que eu mais detesto, porque é aquele que mais sinto fisicamente e que mais custa a passar. A saudade dói no corpo e na alma.
Mas hoje, como no ano passado, não quero ficar triste neste dia. Hoje quero celebrar, mesmo longe e com dores de saudades, a tua vida, a tua alegria e o orgulho que tenho em ti. Às vezes penso e não sei se tens a verdadeira noção do quanto me inspiras e da quantidade de coisas que eu faço por ti e a pensar em ti. Tenho a certeza que numa outra vida fomos só uma. Nesta dividiram-nos e tu ficaste com a melhor parte. Tens a genica, a alegria de viver, o entusiasmo e o brilho nos olhos da eterna criança que serás, mas vais-te tornando uma mulher fantástica, com garra de "Carneiro" e a coragem de "Leão" que sempre te protege.
Como te disse, muito poucas são as palavras que te posso dedicar. Elas nunca seriam suficientes, por mais que eu tentasse. Já vivemos muitas vidas e muitas mais estarão para vir, onde certamente muitas homenagens haverá a fazer.
A maior de todas, e tu sabes, virá quando eu conseguir finalmente escrever o meu livro, o meu maior sonho. A personagem principal será uma menina-guerreira, sem medos e sem rancores, em cujos olhos só passam lágrimas de alegria. Muitas serão as suas aventuras e muitas as montanhas que terá que escalar. Ainda não sei, porém, como vou conseguir, uma vez mais, transmitir tudo aquilo que tu és, por palavras, por muitas que elas sejam.
Só há uma coisa de que estou certa. No meu livro, como na vida, terás certamente um final muito feliz!

Parabéns miúda!
Até já.

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