Dublin tem jardins lindíssimos (St. Stephen's Green, Marrion Square, Phoenix Park - que ainda não conheço), muitos museus e uma vida cultural agitadíssima.
Ir a um pub irlandês é uma experiência única. A primeira vez que entrei no Temple Bar, o Pub mais antigo de Dublin, senti-me num filme. Música ao vivo, "discos pedidos", karaoke live, pessoas a dançar, a beber, felizes a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer dia ou qualquer noite da semana.
O regresso do escritório a casa (caminho que são cerca de 10 minutos a pé) é a altura do dia em que mais me regozijo por estar aqui. E não. Não é por ser final do dia e o trabalho ter acabado até porque, e escrevo-o com toda a franqueza que me caracteriza, hoje em dia sinto-me uma sortuda por ter vindo parar a esta delegação.
Adoro regressar a casa ao final da tarde, porque as ruas vibram, sente-se a ansiedade por uma 'pint' (um "fino" como se diz na minha terra), quer chova a potes, quer brilhe um sol escaldante. É quase um ritual sagrado: sair do escritório, ir a um pub, beber uma pint, por a conversa em dia, seguir para casa, jantar e preparar para o dia seguinte.
Gosto mais ainda quando tenho a oportunidade de partilhar dessa euforia generalizada e vou eu própria a um qualquer pub beber uma pint, conversar com pessoas que ainda mal conheço e ouvir histórias vindas de toda a Europa, de todo o Mundo, de gente que se moldou a Dublin e a escolheu para sempre como sua também.
Lembro-me do primeiro dia de sol a que assisti em Dublin. Foi já perto do final de Maio e eu nem queria acreditar que estava a sair de casa sem casaco! Foi um dia incrível, com um almoço de terraço, janela do escritório aberta e, claro, a pint no final do dia. A Trinity College, universidade privada mesmo no centro da cidade, é o único local em Dublin onde é permitido beber ao ar livre. Se isto já seria motivo suficiente para encontrarmos a universidade cheia de gente todos os dias, juntemos-lhe os seus jardins maravilhosos, verdes à moda irlandesa, e o sol, tão raro por estas bandas e tão apreciado, tão amado, quando chega. Foi uma experiência incrível! Das melhores que tive até aqui. Ouvi inglês, espanhol, francês, alemão, italiano e português. Ouvi gargalhadas altíssimas de felicidade genuína. Senti o pulsar da juventude que povoa Dublin e a Irlanda em geral. Senti-me em casa por estar num espaço com tanto a ver comigo!
Felizmente, conheço já algumas capitais europeias. Elejo Dublin como a capital da Alegria!
Até já ;)
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